Exaustão, integração de iluminação e marcenaria

Os projetos em conceito aberto conquistaram de vez os corações dos clientes, e também o olhar técnico de quem projeta. Esse tipo de ambiente confere à casa um ar sofisticado, fluido e casual, além de facilitar a circulação e valorizar a convivência.

Mas com a popularidade das cozinhas integradas, vieram também os erros de projeto (quase sempre por falta de detalhamento técnico).

E é aí que entra o ponto-chave: o detalhamento é o que separa um ambiente bonito de um espaço realmente funcional.

As cozinhas deixaram de ser espaços isolados: hoje, são o coração da casa. E para manter esse ambiente acolhedor, é preciso que ele seja bem planejado desde o desenho técnico.

O Guia de Cozinha ArqExpress explica como prever exaustão, iluminação e marcenaria integrada para que estética e técnica coexistam em harmonia.

A seguir, veja o que o seu detalhamento precisa prever para que a cozinha aberta funcione de verdade (e não vire um caos visual ou funcional).

Exaustão e ventilação: o primeiro ponto crítico

O maior erro das cozinhas integradas é negligenciar a exaustão adequada. Quando isso acontece, toda a casa sofre. Odores, gordura e vapor se espalham, danificando o mobiliário e comprometendo o conforto.

Cheirinho de comida é bom… mas impregnado em sofá, cortina e roupa de cama, nem tanto.

Dicas práticas do Guia de Cozinha ArqExpress:

A coifa deve ter potência mínima de 10x o volume do ambiente.

Evite exaustores recirculantes: em espaços abertos, eles não dão conta do fluxo de ar.

Mantenha dutos retos, curtos e com saída externa para melhor desempenho.

Sempre preveja forro removível para manutenção e passagem dos dutos, isso evita retrabalho e quebradeira.

O Guia de Cozinha ArqExpress traz esquemas detalhados de instalação e dimensionamento para cada tipologia de cozinha.

Integração da iluminação: atmosfera e funcionalidade

A iluminação é um dos elementos mais poderosos de integração visual, mas também um dos erros mais comuns em projetos de conceito aberto.

Para não errar, siga o princípio da luz contínua e coerente entre ambientes. O segredo é montar camadas de iluminação, equilibrando técnica e atmosfera:

Luz geral (difusa): baseia o ambiente.

Luz funcional(direta): ilumina bancadas e áreas de preparo. 

Luz decorativa: pendentes, perfis embutidos e fitas de LED que trazem leveza e personalidade.

Dicas técnicas:

Mantenha a mesma temperatura de cor (3000K–3500K) entre cozinha e estar.

Planeje circuitos independentes (A/B/C) para controlar intensidades e criar cenas diferentes.

Quer se aprofundar nessa parte? O Guia de Iluminação ArqExpress mostra como equilibrar técnica e estética na integração de luz entre ambientes.

Marcenaria integrada: estética + eficiência

Em cozinhas abertas, a marcenaria é a ponte entre funcionalidade e estética. Por isso, ela precisa unir eficiência, armazenamento e continuidade visual com o restante da casa.

Para manter essa tão buscada integração, a regra é clara: linguagem contínua e proporções alinhadas. Use materiais que conversam com a área social, como MDF BP amadeirado, laminados neutros, painéis ripados e puxadores embutidos.

Nesse mesmo conceito de continuidade, evite rupturas visuais mantenha alturas e paginações consistentes. E para quando precisar ocultar equipamentos, opte por portas de correr ou painéis camuflados, como recomenda o guia.

O Guia de Cozinha ArqExpress mostra soluções reais para integrar marcenaria e estética com precisão milimétrica.

Revestimentos e materiais: uniformidade visual e resistência

Em cozinhas conceito aberto, os materiais precisam ser resistentes como cozinha e elegantes como área social. O segredo está na continuidade: o olhar deve fluir sem perceber transições bruscas.

Sugestões práticas:

Bancadas: quartzo, granito ou porcelanato técnico - durabilidade e fácil manutenção.

Revestimentos verticais: pintura lavável, painéis amadeirados ou placas cimentícias.

Pisos: mantenha o mesmo material (sem desníveis) para ampliar a sensação de espaço.

O guia traz uma tabela completa com recomendações de acabamentos por área de uso e nível de exposição. Vale conferir antes de definir o memorial descritivo.

Detalhes invisíveis que fazem diferença

Nem só de estética vive uma boa cozinha aberta. Existem elementos “invisíveis” que fazem toda a diferença no conforto e na experiência do usuário: acústica, elétrica e circulação.

Checklist rápido pra não errar com esses elementos:

Acústica: use tapetes, cortinas e painéis têxteis para absorver ruídos e equilibrar sons entre cozinha e estar.

Elétrica: planeje os pontos com antecedência. Evite emendas e conduítes aparentes.

Circulação: mantenha 90 cm a 1,20 m livres entre os móveis para fluidez.

Esses detalhes, todos previstos no Guia de Cozinha ArqExpress, são o que diferenciam um projeto bonito de um projeto profissional.

É tudo sobre técnica, estética e propósito

As cozinhas em conceito aberto exigem o mesmo cuidado técnico de um espaço gourmet e um olhar ainda mais estratégico. Elas precisam unir conforto, funcionalidade e estética para que a integração realmente funcione no dia a dia.

Todas essas soluções (de exaustão a marcenaria) estão detalhadas no Guia de Cozinha ArqExpress, a fonte de consulta essencial pra quem quer projetar com eficiência e confiança.

Gostou das dicas?

Conta pra gente no @clubarqexpress como você tem resolvido a integração das cozinhas nos seus projetos.

👉 E se quiser dar o próximo passo, garanta o seu Guia de Cozinha ArqExpress ou o Combo de Guias de Detalhamento ArqExpress: o método completo pra projetar com segurança, estética e performance técnica.